O CsOH é um ácido ou uma base forte ou fraca?

O sódio é famoso na gastronomia, o lítio domina o mercado de baterias e o potássio reina nas fruteiras — enquanto isso, no canto escuro do nosso porta-luvas, selado sob argônio e protegido por dessecante, aguarda o peso-pesado que poderia desprotoná-los todos: o hidróxido de césio monohidratado, CsOH·H₂O — o chefe final das bases inorgânicas.

E quando a situação se complica, essa força silenciosa entra em cena.
• Em cerâmicas avançadas, reduz a temperatura de sinterização em 60–80 °C, permitindo que peças de PZT ou zircônia se densifiquem mais rapidamente, ao mesmo tempo que reduz o consumo de energia do forno em percentuais de dois dígitos.
• Para fundições de MEMS, uma solução de 40% p/p gravou silício <100> a 2 µm min⁻¹, o dobro da taxa de KOH e com paredes laterais brilhantes como espelho que não precisam de polimento posterior.
• Cientistas de baterias adicionam 0,5 M de CsOH a pastas catódicas com alto teor de níquel para neutralizar o carbonato de lítio residual; a viscosidade permanece baixa, a eficiência coulombiana do primeiro ciclo aumenta quatro pontos percentuais e a formação de gel desaparece.
• As fábricas de OLED removem a fotorresistência reticulada em cinco minutos a 50 °C, evitando danos por plasma aos substratos frágeis de poliimida.
• Os químicos orgânicos adoram o enolato de césio que se forma a –78 °C: o emparelhamento iônico fraco proporciona vias SN2 mais limpas e valores de ee mais elevados do que os seus homólogos de sódio ou potássio.

Quer você precise de 5 kg para testes piloto de corrosão ou 50 t/ano para produção de cerâmica, temos em estoque. Vamos aumentar a base — sem aumentar sua conta de energia.